sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mitos/Mitologia Grega/Psicanálise

Mitos/Mitologia Grega/Psicanálise


     A mitologia grega é um conjunto de histórias e lendas sobre um grande número de deuses que faziam parte das crenças da civilização da Grécia Antiga. Esses deuses traziam em si, além das características físicas, os sentimentos humanos e todas as suas grandes questões, bem como suas grandes mazelas.
     Através do mito o homem buscava explicar sua origem no mundo, os fenômenos da natureza, a realidade, etc., através de seres considerados, superiores, imortais e poderosos: Os míticos deuses, semi-deuses e heróis e suas ações criadoras/destruidoras, geradoras de vida e morte.
     Mircéa Eliade, mitólogo, explica que o mito fornece modelos para conduta humana. Partindo desta afirmação e pensando sobre as maneiras como se constroem os mitos, surge a pergunta:  os homens forneceram/fornecem modelos para a conduta divina na constituição dos mitos? Parece óbvio que sim.
     Freud fez uso dos mitos para organizar suas descrições teóricas na psicanálise. A riqueza de “conteúdos humanos” nestas narrativas multisseculares permitiu que o criador da psicanálise localizasse com certa precisão todos os protótipos que ancoram suas descrições a cerca da vida inconsciente, objeto da psicanálise. Aliás, o próprio inconsciente pode ser considerado um mito: atemporal, invisível, onipresente, onipotente... Tal como os deuses do Olimpo (produtos do inconsciente?).

Os principais mitos utilizados por Freud:

O Mito Fundamental
O Mito do Falo e da Castração
O Mito da Horda Primitiva
O Mito das Protofantasias
O Mito da Cena Primária
O Mito de Narciso
O Mito da Pulsão
O Mito de Eros
Os Mitos de Eros e Tânatos

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