quinta-feira, 12 de maio de 2011

Representações

                 Numa sociedade, um indivíduo é um ator e representa papéis de acordo com o momento, com o público, e com o cenário que está. Quando isso ocorre, necessita-se que o público acredite no que pretende passar o ator. Quando ocorre do próprio ator não acreditar no que faz ele é chamado de "cínico" e quando ele está convencido de seu ato é chamado de "sincero". Na representação, a fachada é um componente importante, pois, por exemplo, quando um ator representa algo num cenário, não conseguirá convencer um público, com esssa mesma representação em outro cenário, além dessa fachada(ambiente), há a fachada pessoal (vestuário,sexo,idade,etc.).
                   Goffman coloca todos os elementos do atuar em consideração: um ator atua em uma posição onde há o palco e os bastidores: há relação entre a peça e sua atuação, ele está sendo visto por um público, mas ao mesmo tempo, ele é o público da peça encenada pelos espectadores. Como o público muda, garante-se ao indivíduo que ele não representará papéis para as mesmas pessoas. Pode ocorrer de o ator ser mal interpretado pelo público. Uma realidade causada por uma representação é muito delicada e qualquer contratempo pode quebrá-la. O público, também, corre o risco de ser enganada pelo ator, o indivíduo que mente uma vez terá seus atos desacreditados, contestados, podendo ter sua dignidade destruída.
                     Enfim, Goffman serve-se de uma linguagem teatral, como estrutura de exposição dos conteúdos, pois o homem em sociedade sempre utiliza formas de representação para se mostrar a seus semelhantes.

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